Macau

Macau. Um território, uma gente, uma cultura, as cores, os cheiros, os sons, que nos surpreendem, nos estranham, nos absorvem, num agri-doce de distância-intimidade, de desconhecimento-reconhecimento, retrato esboço de um passado futuro. A cidade-região furta-se à cidade-imagem. Captá-la é um exercício de sensibilidade, um ato de amor cúmplice, momentaneamente sofrido, para se esvanecer numa recordação (vivida ou imaginada?). Recatadamente a cidade não se expõe, imagina-se.